Netanyahu discute 'agressão do Irã' com enviado especial dos EUA para a Síria

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chega à reunião semanal de gabinete em seu escritório em Jerusalém (arquivo)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu recebeu neste domingo em Tel-Aviv o representante especial americano para a Síria, James Jeffrey, para discutir a situação no Oriente Médio. As duas autoridades debateram principalmente as questões síria e iraniana, disse o gabinete do governo israelense.
Sputnik

"O premiê Netanyahu se reuniu com o Representante Especial dos EUA para os Assuntos Sírios, James Jeffrey. Os dois discutiram a situação na Síria e o esforço conjunto para deter o terror e a agressão do Irã", disse o gabinete em um comunicado.

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e ministro da Inteligência Yisrael Katz conversam durante reunião semanal de gabinete em seu escritório em Jerusalém, em 15 de julho de 2018
Israel renova ameaça de atacar posições iranianas na Síria
Israel é um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio e um grande consumidor de armas e equipamentos militares americanos. Os dois Estados compartilham a mesma posição sobre a questão do Irã, unindo esforços para minimizar a influência de Teerã na região e na Síria. Israel expressou repetidas preocupações de segurança sobre a presença iraniana junto às suas fronteiras no país de Bashar Assad.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qassemi, disse que Teerã manterá sua presença na Síria enquanto Damasco quiser. O diplomata observou que a luta contra o terrorismo era uma das tarefas das forças iranianas na Síria, além de conceder apoio ao governo do país devastado pela guerra.

O principal conselheiro para assuntos internacionais do líder supremo iraniano, Ali Akbar Velayati observou que a presença iraniana na Síria foi coordenada com Moscou e Damasco e não precisou ser acordada com Israel.

John Bolton na Casa Branca.
Conselheiro de Trump: EUA, Rússia e Israel querem Irã fora da Síria
As relações entre Israel e a Síria são tensas, particularmente em relação às disputadas colinas de Golã. Israel ocupou a região após a Guerra dos Seis Dias de 1967 com a Síria e anexou o território em 1981. A comunidade internacional não reconhece a anexação.

O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, disse em agosto que a Síria estava tentando reintegrar o exército do país ao nível pré-guerra e até mesmo aumentar o número de suas forças, destacando que Israel estava pronto para qualquer cenário.

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