"A atual administração dos EUA está implementando a tese que foi inerente a todos os seus antecessores, ou seja, ‘A América primeiro, na sua forma mais dura, para não dizer mais agressiva", disse Lavrov.
Além disso, Lavrov comentou a hostilidade da América em relação à Rússia.
"Não há hoje problema no mundo em que a Rússia não desempenhe um papel negativo, segundo os representantes americanos, que agora estão simplesmente obcecados com a russofobia. Estou seguro que essa não é uma obsessão a 100 por cento, mas em Washington falar bem da normalização das relações com a Rússia se tornou ‘mauvais ton'", destacou o ministro perante os estudantes.
Segundo ele, não há muito, o senador Ron Paul e um outro grupo de os senadores norte-americanos visitaram a Rússia e, depois de regressarem aos EUA, "foram alvo de ostracismo".
A Rússia, por sua vez, não quer cair na histeria, não quer responder segundo o princípio "olho por olho, dente por dente" e está aberta para conversar, declarou o chefe da chancelaria russa.
"Sim, nós reagimos às sanções, introduzimos medidas restritivas de resposta, mas não para nos prejudicarmos, mas sim para sinalizar aquelas pessoas concretas que fazem girar o volante da russofobia, algo de que nem os americanos, nem a Europa, nem nós e o resto do mundo precisamos", concluiu o ministro russo.