"Este não é o primeiro ataque do tipo: sempre que o exército prepara uma operação contra grupos armados, Israel ataca. A última vez, isso aconteceu antes do ataque do exército no sul do país", explicou o general sírio.
Suleiman salientou que as declarações sobre a presença de forças e equipamentos iranianos na Síria são apenas uma desculpa para atacar.
"Com base nas informações que tenho e na lógica simples, digo que não há forças militares iranianas no território da Síria, apenas conselheiros desarmados. Essa é uma prática bastante comum em conformidade com os acordos de cooperação que foram concluídos entre nossos países. Os iranianos não lutam na Síria, eles nos ajudam. Se houver forças militares iranianas na Síria, nós teríamos reportado, não há nada de repreensível nisso", afirmou.
Em 4 de setembro, a defesa antiaérea da Síria repeliu o ataque da Força Aérea de Israel, derrubando cinco mísseis, informou a agência síria SANA.
"A defesa aérea da Síria derrubou vários mísseis disparados por aviões israelenses na região de Wadi al-Uyun, nas proximidades de Hama", comunicou a agência se referindo ao correspondente.
Anteriormente, Israel repetidamente atacou alvos na Síria. Em particular, os militares israelenses atacaram "vários" terroristas armados na região fronteiriça da Síria no dia 2 de agosto. O incidente ocorreu na parte sul das Colinas de Golã controlada pelos sírios, onde antes operava o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países).
Síria e Israel estão formalmente em guerra desde 1973, mas os confrontos armados eram extremamente raros antes do início da guerra civil na Síria.