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Representantes do Legislativo e do Judiciário se manifestam sobre ataque a Bolsonaro

Os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram duramente o atentado realizado hoje contra o deputado federal e candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro, atingido por uma facada durante um comício em Minas Gerais.
Sputnik

Líder nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro, Bolsonaro, do PSL, foi vítima, na tarde desta quinta-feira, de um ataque com faca quando participava de um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora. Ferido no abdômen, por um homem identificado como Adélio Bispo de Oliveira, o político foi levado às pressas para um hospital da região, onde precisou passar por uma cirurgia para corrigir as lesões. Segundo os médicos, a expectativa é a de que ele permaneça internado durante uma semana pelo menos.

Em declarações à imprensa, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse considerar extremamente grave o ocorrido em Juiz de Fora e que o Brasil não tem histórico de ações como essa. De acordo com ela, qualquer forma de violência ou de desrespeito a direitos deve ser renegada. Manifestando preocupação com a garantia das liberdades dos candidatos e dos eleitores, a ministra pediu celeridade na apuração dos fatos. 

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Também indignado com o episódio, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, cobrou punição exemplar para o responsável pelo ataque a Bolsonaro. Em nota divulgada pelo seu Twitter, ele afirmou que "agressões a qualquer cidadão que expõe suas ideias são inaceitáveis, atentam contra a democracia e a ordem constitucional". 

"Não se pode transigir com atos que ponham em risco a liberdade, nem com a violência e a criminalidade em geral", frisou. 

Já Rodrigo Maia, presidente da Câmara, descreveu como lamentável e repugnante o atentado praticado, destacando que a sociedade não deve tolerar esse tipo de atitude. 

"Independente de divergências políticas, a sociedade não deve tolerar atitudes dessa natureza, que atentam contra a nossa democracia. Que o caso seja esclarecido e punido o mais rápido possível", disse Maia.

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