Autoridades turcas enviaram comboios de tropas para reforçar seus postos militares de observação no noroeste da Síria, zona controlada por rebeldes, segundo artigo da Haaretz.
O ministro turco da Defesa, Hulusi Akar, alertou, entretanto, que uma ofensiva conduziria a uma "tragédia humanitária", segundo agência de notícias Anadolu. Akar ainda citou estar trabalhando em um acordo de paz com Rússia e Irã, bem como com outros aliados.
"Nós estamos trabalhando com a Rússia, o Irã e outros aliados para trazer paz e estabilidade e para interromper a tragédia humanitária", frisou o ministro.
Turquia está reforçando seus postos militares de observação em Idlib.
Além disso, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, publicou recentemente um artigo no Wall Street Journal, destacando que "todos os membros da comunidade internacional devem entender suas responsabilidades em atacar as proximidades de Idlib. As consequências da inatividade são imensas".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo de monitoramento sediado no Reino Unido, afirmou ter visto um comboio militar em direção a alguns dos 12 postos de observação criados no ano passado, informando ainda que, um comboio turco entrou em Idlib através de Kafr Lusin, dividindo-se em dois, com uma das partes seguindo em direção ao norte de Hama e a outra em direção ao campo, perto da cidade de Maarate Anumane, no centro de Idlib.
Turquia está utilizando sistemas de artilharia pesada na fronteira com a Síria.
O governo sírio vem acumulando forças ao Sul de Idlib e lançado uma grande quantidade de bombardeio contra posições terroristas. Entretanto, o bombardeio diminuiu nas últimas 24 horas, visto por alguns como um sinal de uma futura operação por terra.