Recentemente, no céu do Alasca se encontraram novíssimos caças da Força Aérea dos EUA e da Força Aeroespacial russa. De acordo com o analista da revista, em caso de uma luta entre os dois aviões, os norte-americanos a perderiam.
Por sua vez, na Rússia são os caças com alta capacidade de manobra Su-30SM e Su-35 que cumprem esta função. Em comparação com os aviões russos, a aeronave norte-americana empalidece, e não somente devido às tecnologias furtivas, de acordo com a revista.
O F-22 tem pouco armamento, a aeronave aposta nas suas capacidades furtivas. Sendo assim, um encontro cara a cara com o moderno caça russo o colocaria em uma posição desvantajosa, indica o colunista.
"Quando estava voando em F-22, meu objetivo era evitar um combate com manobras com o inimigo. Em vez disso, nós utilizamos as vantagens furtivas naturais do caça", contou à Business Insider o piloto aposentado David Berke.
Alex Lockie indicou também que as capacidades furtivas podem ser uma espada de dois gumes.
Para as usar, o caça ataca com o radar desligado, usando um avião de vigilância por radar de longo alcance que detecta e acompanha os alvos. Contudo, se o último for derrubado, tomando em consideração que o exército russo possui mísseis antiaéreos especiais de longo alcance, o F-22 irá ficar cego e indefeso.
Ele acrescentou que as tecnologias furtivas tornam o Raptor pouco útil para proteção das fronteiras norte-americanas. Quando um caça se aproxima de um avião que se introduziu no espaço aéreo, mostra seus mísseis suspensos debaixo das asas como medida de dissuasão. Mas o armamento do F-22 está escondido em compartimentos internos da fuselagem, devido ao design furtivo, por isso não tem nada para mostrar, conclui o autor.