Premiê da Polônia elogia a decisão da UE em abandonar realocação forçada de migrantes

A cúpula informal da UE confirmou que o bloco abandonou o esquema de realocação obrigatória de migrantes, uma decisão considerada "muito positiva" pelo primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki nesta quinta-feira.
Sputnik

Os participantes da atual cúpula da UE na cidade austríaca de Salzburgo confirmaram que a migração secundária na União Europeia apresentava riscos para o espaço Schengen e conclamaram os países-membros da UE a tomarem medidas destinadas a impedir que os migrantes se movam pelo bloco.

"As decisões são muito positivas para a Polônia. Eles dizem que a recepção de qualquer refugiado será voluntária. A Polônia não será forçada a participar de qualquer esquema de recepção de refugiados", disse Morawiecki.

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O primeiro-ministro apontou que a decisão foi tomada por iniciativa da Polônia e outros três estados do Grupo Visegrad: República Tcheca, Hungria e Eslováquia.

Os estados de Visegrad condenaram o esquema de relocação de migrantes e recusaram-se a aceitar migrantes e refugiados, que chegaram a outros estados membros da UE.

A União Europeia tem experimentado uma crise de migração em larga escala desde 2015, devido ao afluxo de milhares de migrantes e refugiados que fogem de crises no Oriente Médio e Norte da África. Recentemente, o Conselho Europeu concordou em vários aspectos da política de migração do bloco, incluindo o estabelecimento de "plataformas regionais de desembarque em estreita cooperação com países terceiros" e centros controlados nos estados membros da UE para processar solicitações de refúgio. O reassentamento ou realocação de migrantes em todo o bloco deve ser feito voluntariamente em meio à falta de consenso.

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