Os EUA sofrerão mais do que todos com o aquecimento global, com o aumento do nível do mar e com outras consequências da mudança climática, que irão "devorar" anualmente uns 250 bilhões de dólares da economia americana, concluíram cientistas em artigo publicado na revista Nature Climate Change.
Para evitar esses cenários, os países assinaram em dezembro de 2015 o primeiro Acordo de Paris para combater o aquecimento global, comprometendo-se a reduzir consideravelmente a emissão de gases nas próximas décadas.
Hoje não há dúvidas de que o aquecimento global existe e que está mudando radicalmente a aparência do planeta.
Até a saída de Washington do acordo, muitos meteorologistas avaliaram as chances de o acordo ser cumprido. Isso por diferentes razões, como por exemplo, acordo de compromisso, no qual há muitas concessões aos países de terceiro mundo, ou obrigações impraticáveis por alguns países, como os EUA.
Os cientistas citam como exemplo que os países do Hemisfério Norte, como a Rússia, o Canadá e os da União Europeia, não serão atingidos, pelo contrário, a vida nesses lugares será melhor devido à temperatura.
Já muitos países do Hemisfério Sul serão atingidos fortemente, porém as nações que sofrerão as maiores consequências do aquecimento global serão os EUA e a Índia, com perda de 250 e 206 bilhões de dólares — respectivamente — por ano. Além deles, no top cinco da lista, estão México, China e Brasil.