Mídia estadunidense: sanções contra Rússia afetam indústria de alumínio dos EUA

O presidente dos EUA, Donald Trump, esperava que a introdução das tarifas de importação sobre o aço e alumínio, bem como a introdução de sanções contra o gigante russo de alumínio Rusal, contribuíssem para o crescimento dos lucros dos produtores norte-americanos.
Sputnik

Entretanto, segundo o Wall Street Journal, essas medidas não deram certo: as sanções contra a Rusal causaram um forte aumento de preço da alumina, a matéria-prima, o que afeta os resultados financeiros das empresas norte-americanas. 

A Rusal é responsável por 6% da produção global de alumina. Devido às sanções contra a empresa russa, irregularidades nos abastecimentos dessa matéria-prima pela brasileira Alunorte (a maior refinaria de alumina do mundo) e uma greve dos trabalhadores em três plantas da empresa australiana Alcoa, os preços da alumina aumentaram significativamente.

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Segundo a pesquisa da CRU Research, em meados de setembro de 2018, os preços da alumina cresceram 60% em relação ao mesmo período do ano passado, para 652 dólares por tonelada (R$ 2.531). 

De acordo com o WSJ, os dirigentes da maior produtora de alumínio nos EUA, a Century Aluminum Co, já declararam que esperam uma queda do lucro das ações no terceiro trimestre de 2018.

Em 23 de março, Trump cumpriu uma promessa de campanha e impôs uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e uma tarifa de 10% sobre o alumínio. Além disso, em abril de 2018, os EUA introduziram sanções contra 38 empresários e empresas russas, entre eles a empresa de alumínio Rusal.

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