Google continua vendendo anúncios para sites fraudulentos, diz mídia

A empresa de tecnologia da informação Google continua vendendo anúncios para sites fraudulentos, permitindo que os mesmos apareçam no topo dos resultados de buscas, apesar da promessa da empresa de reverter sua política, revelou uma investigação do jornal The Times na terça-feira (2).
Sputnik

Conforme a investigação, o jornal britânico criou um site falso e comprou o maior espaço para anúncios de faturamento por termos como "comprar identidade falsa", "comprar passaporte falso", "comprar avaliações falsas" a um custo de até 1 libra (R$ 5) por clique. O The Times chegou a receber um e-mail de um funcionário do Google oferecendo consultas para "ajudar a obter os melhores resultados para sua empresa".

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No entanto, a investigação descobriu que a empresa norte-americana proibiu anúncios de frases como "comprar uma arma no mercado negro" e "comprar detalhes de cartão de crédito", já que o site do jornal não conseguia comprar espaço publicitário para esses termos.

Depois de abordado pelo jornal, o Google bloqueou todos os anúncios sob os termos acima, explicando que "enquanto nossos sistemas funcionam corretamente na grande maioria dos casos – bloqueando 3,2 bilhões de anúncios ruins somente no ano passado – neste caso não houve eficácia, mas tomamos medidas para resolver. Temos políticas contra anúncios que visam enganar ou permitir comportamentos desonestos", segundo o The Times.

Em novembro, o Google foi acusado pelas autoridades de normas comerciais de vender o maior faturamento nos resultados de pesquisa para sites fraudulentos. Em agosto, o jornal expôs que a empresa estava lucrando com propagandas em sites que vendiam avaliações falsas. Depois disso, o Google se comprometeu a derrubar os anúncios criminosos.

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