O repórter se encontrou pessoalmente com o ex-espião russo enquanto estava recolhendo informações para seu livro "Caso Skripal". De acordo com ele, Sergei Skripal, ao acordar do coma, "inicialmente esteve relutante em reconhecer que tinha sido alvo do 'plano de assassinato' do Kremlin".
O jornalista assinalou que até o incidente na cidade britânica de Salisbury ter acontecido, Skripal "apoiava a posição do Kremlin em muitas questões", especialmente em relação ao retorno da Crimeia para a Rússia, sendo, em geral, "nacionalista russo sem vergonha", apesar de estar colaborando com a inteligência britânica.
No dia 5 de setembro, a Procuradoria do Reino Unido acusou dois cidadãos russos, Aleksandr Petrov e Ruslan Boshirov, de terem cometido quatro crimes, inclusive tentativa de assassinato dos Skripal e de um agente policial britânico, indicando que os dois seriam funcionários da GRU.
Em entrevista à editora-chefe do RT e da Sputnik Margarita Simonyan, os "suspeitos" disseram ter visitado o Reino Unido como turistas, desmentindo seus laços com serviços especiais.