"A Venezuela precisa rapidamente avançar nas negociações e vendas de todo o seu petróleo e derivados, que deixarão a costa venezuelana, em petro. Todo o petróleo venezuelano deve ser vendido em breve em petro", disse Maduro em transmissão televisiva estatal.
Segundo ele, é preciso se preparar rapidamente para a venda de todo o combustível para a aviação através do petro.
Em 20 de fevereiro o petro entrou em circulação, fazendo com que o país venezuelano se tornasse o primeiro com uma criptomoeda própria e apoiada por reservas de hidrocarbonetos. Anteriormente, Maduro determinou que o valor de um petro equivalesse o preço de um barril de petróleo venezuelano, ou seja, cerca de US$ 60 (R$ 240).
O petro surgiu no final de 2017 como um plano do governo para evitar as sanções impostas pelo governo dos EUA aos seus títulos e à sua principal empresa de petróleo, a PDVSA. Porém, antes de sua pré-venda o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu um decreto contra a criptomoeda, proibindo a sua compra por qualquer empresa ou pessoa no seu país.