Mulher acusa Facebook de facilitar exploração sexual

A mulher que denunciou o caso garante que a rede social está facilitando o acesso aos dados pessoais de menores para estes serem explorados.
Sputnik

A mulher identificada como Jane Doe, residente do estado do Texas, EUA, e que já fora vítima de tráfico sexual, apresentou um processo contra o Facebook, acusando os executivos da rede social de estarem cientes de que estão sendo captados dados de menores para exploração sexual através de sua plataforma.

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Ela ainda alega que foi agredida sexualmente aos 15 anos de idade por um cafetão, assegurando que o homem havia adicionado ela aos seus "amigos" no Facebook e que parecia conhecer seus amigos da vida real. Depois de ganhar sua confiança, após uma briga que ela teve com sua mãe, o homem se aproveitou da situação dizendo que iria buscá-la, entretanto, quando o encontro ocorreu, ela foi violada e agredida por vários desconhecidos que haviam pago ao proxeneta. As suas fotos tinham sido publicadas no site Backpage.com.

Jane Doe ainda processou o site Backpage.com (que já foi encerrado) e os proprietários de dois hotéis da cidade de Houston. Segundo ela, o Facebook oferece aos cafetões uma plataforma para "assediar, explorar, recrutar […] e extorquir menores, visando a exploração sexual", acusando assim, a rede social de falta de responsabilidade e de não tomar qualquer medida preventiva para verificar a identidade dos usuários.

No processo entregue ao Tribunal do Distrito do condado de Harris, Doe pede uma indenização de pelo menos 1 milhão de dólares (3,9 milhões de reais), conforme artigo publicado pela Reuters.

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