Washington também notificou dois países da região, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, de que em breve deslocará uma esquadrilha de caças F-35 para a base aérea de Al Dhafra, a 35 quilômetros de Abu Dhabi.
A edição cita fontes militares dizendo que a entrega dos F-35 indica "a determinação dos EUA e de Israel de manter as operações da Força Aérea israelense na Síria apesar da presença dos S-300 e do crescimento das capacidades da defesa aérea russo-síria".
Anteriormente, o ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, expressara o descontentamento do governo com o fornecimento dos sistemas russos a Damasco, mas disse que o passo não fará Tel Aviv parar as operações militares no país árabe.
No início de outubro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou que Moscou havia finalizado a entrega de 49 componentes dos sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria. Tal medida foi tomada após a derrubada acidental de um avião militar russo por baterias antiaéreas sírias. A aeronave alegadamente foi usada como escudo pela Força Aérea de Israel e o incidente provocou a morte de 15 militares que seguiam a bordo.