A ameaça foi vista pelo chefe do comitê internacional do Parlamento britânico, Tom Tugendhat, como "extremamente alarmante" e exigiu uma resposta por parte da liderança britânica.
A edição ainda escreve que "dezenas de oficiais da inteligência militar russa do Departamento Central de Inteligência [GRU, na sigla em russo] e suas forças especiais já estão no leste da Líbia, tendo originalmente chegado lá para treinar e manter um canal de comunicação".
O Kremlin, além de possuir duas bases militares no país árabe, também apoia o chefe do Exército Nacional da Líbia, marechal Khalifa Haftar, "abastecendo as tropas com equipamento pesado", diz o comunicado, alegando que "na Líbia, os destrutivos mísseis russos antinavio Kalibr e os modernos sistemas de defesa aérea S-300 já estão implantados".
Citando uma fonte de alta patente no governo, o jornal relata que "se Moscou assumir o controle do litoral do país, poderá desencadear uma nova onda de migrantes cruzando o mar Mediterrâneo".
No entanto, o chefe do comitê internacional do parlamento britânico exigiu que o governo reaja à "ameaça russa".
"O fato de a Rússia querer abrir uma nova frente contra o Ocidente na Líbia é extremamente alarmante […] Precisamos de uma resposta coordenada do governo, porque a desestabilização desse país está intimamente ligada à segurança nacional do Reino Unido", alegou Tugendhat.