Após a instalação dos sistemas S-300 na Síria, os EUA passaram a realizar testes adicionais aos seus caças F-35, o que demonstra insegurança em relação à invisibilidade da aeronave perante os sistemas russos.
O caça F-35 Lightning II foi desenvolvido visando derrotar os sistemas S-300. Assim que o Irã iniciou negociações com a Rússia para a compra de S-300, Israel terá supostamente pago à Grécia uma grande soma para obter acesso aos sistemas para estudá-los. Já os EUA compraram partes do sistema através da Bielorrússia.
Os EUA acreditavam que comprando as partes do sistema russo seriam capazes de acessar toda a tecnologia, produzindo uma aeronave que tivesse capacidade de derrotar o sistema. Porém, os sistemas S-300 que os americanos adquiriram "entraram em serviço em 1978 e apresentam uma enorme diferença entre as modernas tecnologias e as utilizadas em 1978", acrescenta o jornal.
Os sistemas S-300 elevarão o grau de proteção da defesa aérea da Síria, mas apenas em uma região. Vale ressaltar que a Força Aérea de Israel, além de ser bastante grande, também está bem equipada para resistir aos sistemas russos. Contudo, correrá um risco muito alto de sofrer perdas.
Os testes de combate dos caças F-35 Lightning II estavam previstos pelo Pentágono para serem realizados em setembro. Entretanto, devido uma falha de atualização do software do computador de voo, os testes serão realizados em novembro. Israel receberá 50 caças F-35A Lightning II dos EUA que, após atualização, passarão a ser chamados de F-35I Adir.
Já os sistemas S-300PM fornecidos à Síria são baseados nos sistemas S-300PS, que entraram em serviço na Rússia em 1993. Os sistemas atualizados podem destruir aeronaves e mísseis de cruzeiro supersônicos a mais de 200 km de distância e foram instalados na Síria com o objetivo de proteger as tropas russas localizadas na região, principalmente após um avião de reconhecimento russo ter sido abatido durante um ataque aéreo israelense.