Ministério das Finanças russo revela pior cenário da guerra comercial

Durante a reunião entre os ministros das Finanças e os chefes dos bancos centrais dos países do G20, o vice-ministro das Finanças russo Sergei Storchak declarou que o pior cenário da guerra comercial seria a imposição de restrições contra o setor dos serviços.
Sputnik

O encontro dos ministros das Finanças e dos chefes dos bancos centrais dos países do G20 foi realizada nas margens das reuniões aunais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. 

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Durante a reunião foram discutidos o agravamento das relações comerciais entre vários países e outros fatores que poderiam afetar a estabilidade econômica global. A possibilidade de um forte agravamento da situação econômica nos países em desenvolvimento foi colocada em primeiro plano.

Comentando as consequências da guerra comercial, o vice-ministro das Finanças russo Sergei Storchak, que participou da reunião, revelou que as restrições contra o setor dos serviço causariam os maiores danos para a economia global.

"O pior cenário – é uma verdadeira guerra comercial, quando são adotadas sanções umas a seguir às outras, quando estas atingem tanto o  comércio de bens, como dos serviços. Hoje não existem restrições contra o comércio de serviços, mas há restrições limitadas contra bens", explicou Storchak.

"Um dos colegas disse que a guerra comercial foi declarada por apenas um [país], mas todos sofrem com ela", acrescentou o vice-ministro, sublinhando que se deve acabar com as tensões comerciais existentes porque elas afetam a estabilidade financeira global.

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Em março o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de importação sobre o aço e alumínio de diversos países, o que deu início às tensões comerciais com os chineses. Os países afetados começaram a responder adotando medidas semelhantes ou prometendo endurecer as restrições existentes. Além disso, os EUA introduziram tarifas no valor de US $ 200 bilhões (R$ 780,4 bilhões) sobre produtos chineses. Pequim adotou tarifas de retaliação de US $ 60 bilhões (R$ 234,1 bilhões) sobre produtos dos EUA.

Os economistas alertam que uma disputa prolongada acabará por prejudicar o crescimento não apenas nos EUA e na China, mas em toda a economia global. As preocupações com o confronto já abalaram os mercados financeiros.

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