Analista: suposta provocação no Ártico faz 'parte da guerra de informação' contra Rússia

O general holandês Jeff Mac Mootry acusou navios e aviões russos de tentarem provocar as forças holandesas e britânicas enquanto realizam manobras no Ártico. Para o analista russo Igor Korotchenko as acusações fazem parte de uma guerra de informação contra a Rússia.
Sputnik

O comandante dos fuzileiros navais da Marinha holandesa afirmou que o número de navios russos aumentou significativamente. Na opinião dele, a ação dos aviões russos de sobrevoarem a uma curta distância os navios da OTAN, é considerada de "provocação".

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Comentando a notícia, o analista militar russo Igor Korotchenko sublinhou que a Rússia cumpre rigorosamente todas as regras durante suas ações militares.

Para ele, a fala do general holandês é parte de uma guerra de informação contra a Rússia.

"Acusações em relação à Rússia têm aparecido constantemente. Infelizmente, EUA, Reino Unido e outros países ocidentais se juntaram à Holanda. A ministra da Defesa deste país disse que eles estão, de fato, em um estado de guerra de informação com a Rússia. Pelo visto, isso é outro exagero [da retórica antirrussa]", opinou Korotchenko.

Segundo o analista, quando militares russos seguem trajetórias perto de forças estrangeiras, Moscou cumpre todas as normas prar evitar incidentes, por isso "as acusações da Holanda são inventadas, sendo parte daquela guerra de informação que o país estaria travando com a Rússia".

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O ex-comandante da Frota do Báltico, Vladimir Valuev, compartilha da opinião do analista, destacando que as forças russas realizam manobras em conformidade com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM-72) estabelecido em 1972.

"De acordo com este regulamento, ninguém pode proibir a Rússia de realizar manobras no espaço aéreo e em águas abertas. Se um navio cruzar a trajetória de outro navio a uma distância menor do que a indicada no regulamento, então esse incidente é registrado e se inicia o processo com a aplicação de medidas. Se nenhum incidente deste tipo for registrado, então [as acusações] são meros boatos", disse o militar.

No fim de setembro, o chefe do Ministério da Defesa britânico, Gavin Williamson, anunciou uma nova estratégia de defesa britânica no Ártico elaborada majoritariamente como reação à suposta ameaça proveniente dos submarinos russos no Extremo Norte e no Atlântico Norte.

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