EUA fortalecem posições em Manbij após declaração da Turquia, diz Conselho Militar (FOTOS)

Washington começou a revigorar presença militar na região com o fornecimento de armamentos, devido aos recentes sinais recebidos da Turquia sobre a intenção de realizar operação em Manbij.
Sputnik

As informações foram recebidas pela Sputnik Turquia provenientes de fontes das Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês). Além disso, foi comunicado que os combatentes do Conselho Militar, sob comando das SDF, dobraram as medidas de segurança na fronteira da região.

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Além disso, foi comunicado que Washington enviou veículos blindados e armas pesadas ao Conselho Militar de Manbij com emblemas deste colados nos equipamentos.

Um representante do Conselho, que manteve o anonimato por razões de segurança, confirmou à Sputnik Turquia as informações sobre o fornecimento de armas dos EUA a Manbij.

"[Estados Unidos da] América fortalecem posição na região após a declaração da Turquia sobre uma possível operação em Manbij. Os americanos aumentaram o número de bases na região de duas para quatro, além de ampliarem a quantidade da assistência prestada a nós", destacou.

Entre o equipamento fornecido já citado, foram mencionadas as armas recebidas como "morteiros, rifles, obuseiros, mísseis guiados, metralhadoras de grande calibre e outros tipos de armas".

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Veículos blindados, enviados pelos EUA para a cidade síria de Manbij, com emblemas do Conselho Militar de Manbij.
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Veículo blindado, enviado pelos EUA a Manbij (Síria), com emblema do Conselho Militar de Manbij colado no vidro.
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Veículo blindado sendo enviado pelos EUA ao Conselho Militar de Manbij, na Síria.

"[Estados Unidos da] América nos fornecem armas conforme a necessidade. Somos forçados a tomar medidas de segurança reforçadas e pretendemos continuar resistindo a qualquer ameaça à nossa região por parte da Turquia, do Exército Livre da Síria ou do Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países]. Devido a isso, sentimos a necessidade de mais armas, o que já comunicamos aos EUA e às forças da coalizão", relatou.

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