Especialista militar revela o 'grande problema' dos modernos caças dos EUA

Atualmente, todos estão focados nos avanços tecnológicos como caças de última geração, alvos, componentes aerodinâmicos, componentes aviônicos, computadores, entre outros. Não há dúvida de que nesse setor há um rápido progresso, entretanto, inovações voltadas a armamentos não têm crescido rapidamente.
Sputnik

Devido a essa situação, pesquisadores da Força Aérea dos EUA demonstram certa preocupação com a modernização de armamentos, já que eles não estão acompanhando a rápida evolução de suas aeronaves, como é o caso do B-2, F-35 e novo B-21, conforme artigo publicado na revista The National Interest.

Segundo declaração do major-general Larry Stutzriem, durante conferência à Associação da Força Aérea, "o corpo-bomba, exceto a unidade guiada, relativamente não é alterada. O corpo-bomba 500-lb voou em 1918, e o F-35 está agora as soltando. Você não pode ter uma aeronave moderna sem munições da mesma geração".

Stutzriem afirma que há uma pesquisa explorando a precisão da tecnologia relacionada às bombas, visando propor tecnologias mais precisas e "resultado de efeitos variáveis".

Além disso, segundo o estudo realizado pelo Instituto Mitchell, durante décadas muitas bombas operaram com "explosivos fixos" e, atualmente, os pesquisadores estão procurando novos métodos de elevar não apenas a precisão, mas também os resultados de efeitos variáveis, configurando as detonações de acordo com o alvo.

Analista militar estadunidense revela razões ocultas por trás das falhas do caça F-35
Outro problema que os pesquisadores estão tentando melhorar é o alcance do efeito das bombas, nesse caso a intenção seria diminuir os danos colaterais, tornando selecionáveis os efeitos das munições a partir da cabine, ou seja, as munições poderiam ser ajustadas em voo, de acordo com as necessidades operacionais e tipos de missões, de maneira rápida e eficiente.

Os desenvolvedores de bombas da Força Aérea dos EUA citaram a bomba adaptável de fibra de carbono chamada BLU 129, que foi desenvolvida justamente para criar um baixo efeito colateral, sendo, ao mesmo tempo, uma arma extremamente letal por sua precisão e controle de resultados, permitindo que seu tamanho seja consideravelmente reduzido, porém com o mesmo poder de destruição, afirma Stutzriem.

Sendo assim, o grande problema da Força Aérea norte-americana é que as novas aeronaves como o B-21 e F-35 precisariam de novos armamentos, capazes de acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos que vêm ocorrendo entre as grandes potências militares na atualidade.

Comentar