Marinha da Guarda Revolucionária do Irã confrontou britânicos no golfo Pérsico, diz mídia

O incidente teria ocorrido após o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, general-major Mohammad Bagheri, ter dito que quaisquer navios de “países hostis” seriam confrontados ao atravessar o estreito de Ormuz.
Sputnik

Três velozes barcos iranianos teriam confrontado um destróier da Marinha britânica que estava escoltando três embarcações britânicas, navegando pelo estreito de Ormuz nas proximidades do golfo Pérsico.

Os iranianos imobilizaram o curso do navio HMS Dragon, fazendo com que o destróier permanecesse a menos de 1 km de distância do porto, segundo o jornal britânico The Telegraph.

Diante da situação, o comandante do navio HMS Dragon, Michael Carter Quinn, ordenou cinco toques de alerta e apenas após a execução dos toques de alerta, a Marinha da Guarda Revolucionária respondeu por rádio que eles estavam no local para garantir a "segurança da soberania nacional, além de realizar operações de rotina".

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O comandante Quinn afirmou também que, se os rápidos barcos de ataque iranianos não tivessem se movido, sua embarcação teria de disparar cinco tiros de alerta, acrescentando que "você precisa providenciar uma resposta robusta. O dia em que você não leva a sério é o dia em que você fica à deriva".

Não é a primeira vez que ambos os países enfrentam situação parecida. Anteriormente, um problema semelhante ocorreu no mesmo local, quando navios da Marinha norte-americana cruzaram a região, entretanto, a operação foi realizada segundo as leis internacionais.

Na ocasião, o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, general-major Mohammad Bagheri, havia alertado que não toleraria violações das leis na região, inclusive ameaçou bloquear o estreito de Ormuz, que é a principal rota de transporte de petróleo.

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