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Bolsonaro diz que política de combate ao preconceito é 'coitadismo'

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (24) que a política de cotas é "equivocada" e que a as políticas afirmativas de combate ao preconceito são "coitadismo".
Sputnik

O presidenciável concedeu uma entrevsta à TV Cidade Verde, do Piauí, nesta terça-feira (23), em que voltou a falar de "coitadismo" dos negros, gays, mulheres e nordestinos, afirmando que "são todos iguais perante à lei". 

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"Tudo é coitadismo. Não pode ter política para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo é coitadismo no Brasil, isso não pode continuar acontecendo”, disse. “Vocês [do Piauí] são tão iguais quanto nós do Sul, Sudeste e Centro-Oeste", afirmou. 

Segundo ele, "a política de cotas no Brasil está completamente equivocada […] Isso tudo é maneira de dividir". "Somos todos iguais perante à lei. Somos um povo debaixo de uma só bandeira, verde e amarela”, acrescentou. 

Bolsonaro já havia se manifestado contra as cotas raciais no início da campanha eleitoral, quando argumentou que a política de cotas para negros em concursos e universidades prejudica os próprios negros. Na ocasião ele defendeu cotas sociais. 

"Eu sou contra a forma de cotas que está aí, que prejudica o próprio negro. Você bota cota para negros, a princípio quais negros têm mais facilidade de passar em concurso ou então ser admitido em vestibular? O negro filho de negro bem de vida. A minha cota é social, eu defendo a cota social. A racial, não", disse o presidenciável em agosto deste ano.

De acordo com a mais recente pesquisa Ibope de intenção de voto, divulgada na última terça-feira (24), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) está na liderança com 57% dos votos válidos (excluindo brancos, nulos e as pessoas que se manifestaram indecisas), contra 43% de Fernando Haddad (PT).

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