"Esse compromisso deve ser por escrito, um compromisso entre os estados [Equador e Reino Unido], afirmando que não haverá extradição para os Estados Unidos ou países terceiros… Se houver tal compromisso, então o Sr. Assange se renderá à justiça do Reino Unido", disse o advogado de Assange, Carlos Poveda, à Sputnik nesta sexta-feira.
Além disso, segundo relatos, Assange estaria entrando com uma ação judicial contra o Equador, para reclamar das condições de seu asilo político na embaixada deste país. Segundo o fundador do WikiLeaks, as condições de sua permanência, impostas por Quito, estão "violando seus direitos e liberdades fundamentais".
O fundador do WikiLeaks reside na embaixada do Equador desde 2012, quando Londres concordou com sua extradição para a Suécia, onde foi acusado de crimes sexuais. Embora as autoridades suecas tenham retirado as acusações em 2017, Assange se recusou a deixar a embaixada, pois temia ser extraditado para os EUA, onde é procurado por publicar documentos diplomáticos e militares.