"Eu não sou um agente. Então, se eu não sou um agente, por que devo me registrar?", questionou o proprietário da empresa, Arnold Ferolito, em entrevista à Sputnik nesta segunda-feira. "Então, a base do processo é que eu não sou um agente, não atendi a nenhum dos requisitos para ser um agente e, portanto, achamos que não precisamos assinar."
"O argumento dos nossos parceiros é: isso causa sérios danos aos negócios. Um ano atrás [quando informados sobre a necessidade de se registrar como agente estrangeiro], as autoridades disseram que isso era apenas uma formalidade. Agora, sabemos que isso não é verdade. Portanto, vamos seguir de perto o processo", afirmou Simonyan.
Ao longo do último ano, a Sputnik sofreu uma série de restrições profissionais dentro dos Estados Unidos. Em fevereiro, a RIA Global LLC, que produz conteúdos para a agência de notícias, foi obrigada a se registrar sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros (FARA), que força as entidades em questão a fornecer informações detalhadas sobre suas operações ao Departamento de Justiça dos EUA, na condição de supostos representantes políticos ou quase políticos de uma potência internacional. Em novembro, a mesma solicitação foi feita à empresa Reston Translator, parceira da Rádio Sputnik nos Estados Unidos.
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