Mais uma vez, uma aeronave de reconhecimento chinesa fez disparar alarmes na Coreia do Sul, por voar perto da ilha Ieo, uma rocha submersa no mar Amarelo que abriga uma estação de pesquisa sul-coreana. Interceptadores sul-coreanos foram mobilizados para rastrear o avião.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou nesta segunda-feira (29) que um avião militar chinês entrou na zona de identificação de defesa aérea do país sem aviso prévio, fazendo com que a Força Aérea enviasse caças F-15K e KF-16 para interceptá-lo, informou a agência de notícias Yonhap.
"Ele voou por cerca de duas horas na KADIZ de um voo de duração total de cinco horas após ter entrado na KADIZ", disse um oficial da JCS à Yonhap.
A rocha de Socotra, também chamada Ilha Ieo em coreano, é uma rocha submersa que não é reivindicada por nenhuma nação, mas como a Coreia do Sul opera uma estação científica em uma plataforma na parte superior do monte submerso, tem um interesse especial no local, que se localiza apenas 150 km da ilha de Jeju.
O Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores sul-coreanos apresentaram uma queixa ao governo chinês. O Ministério da Defesa apelou ao coronel chinês Zhou Yuming para que a China reconheça a gravidade da situação e tome medidas para garantir que isso não volta a ocorrer novamente.