Bolsonaro confirmou a pretensão nesta quinta-feira (1) ao jornal Israel Hayom dizendo que Israel deve decidir o local de Israel.
Com isso o Brasil se tornaria o segundo grande a país a fazer a mudança da embaixada em Israel, seguindo os passos dos Estados Unidos de Donald Trump.
Israel considera a cidade toda sua capital, enquanto os palestinos afirmam que o leste de Jerusalém é a capital de seu futuro Estado. Há um consenso internacional de que o status da cidade deve ser negociado entre as partes.
Israel ocupou a região leste de Jerusalém no ano de 1967 na guerra dos seis dias, e depois anexou a área, um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.
Em dezembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, reverteu a política dos EUA e reconheceu Jerusalém como capital de Israel, o que gerou um boicote do presidente palestiono, Mahmud Abbas.
Bolsonaro foi eleito no domingo (28) e ficou conhecido pelas polêmicas envolvendo misoginia, homofobia e retórica racista.
Após sua vitória, Netanyahu disse a Bolsonaro que se sentia seguro de que seu governo "levaria a uma grande amizade" entre Israel e Brasil e que estreitaria os laços entre os dois países.
À AFP, um oficial da administração do presidente israelense afirmou que o primeiro-ministro de Israel "provavelmente" iria ao Brasil para acompanhar a posse de Bolsonaro.