O sistema, que os militares sírios passarão a operar quando estiverem prontos, trata-se do Polyana-D4, um sistema de gerenciamento unificado capaz de controlar diferentes sistemas de mísseis, radares e canhões antiaéreos.
Além disso, o sistema funciona através do recebimento de dados de diferentes fontes, gerenciando automaticamente a resposta de armamentos direcionada às ameaças detectadas. O Polyana-D4 também é capaz de unir entre 32 e 48 lançadores, ou seja, quatro regimentos dos sistemas S-300 e Buk.
Para realizar o monitoramento, o Poliana-D4 utiliza radares terrestres e aéreos A-50, o que faz com que o sistema seja capaz de monitorar até 500 alvos aéreos e mirar em 255 objetivos.
Sendo assim, o sistema teria como objetivo principal a integração dos sistemas de defesa antiaérea, além da automatização do processo de respostas contra eventuais ataques, permitindo, assim, uma maior agilidade no lançamento de mísseis contra eventuais ameaças.
Os sistemas russos passarão a integrar as forças sírias, já que os armamentos utilizados eram praticamente obsoletos, sendo um dos pontos fracos do país.
Já os sistemas S-300 fornecidos à Síria possuem um alcance de até 250 quilômetros e são capazes de destruir tanto aeronaves de guerra eletrônica como aviões com sistema AWACS (Sistema Aéreo de Alerta e Controle).
No início de outubro, a Defesa russa anunciou que havia finalizado a entrega de quatro sistemas S-300 ao país árabe e que os militares locais seriam treinados para operá-los em três meses.