O relatório foi divulgado pelo presidente do Comitê Judiciário do Senado, o republicano Chuck Grassley, informou a Fox News.
"Após as investigações independentes e extensas, tanto pelo Comitê quanto pelo FBI, não havia evidências que substanciassem quaisquer alegações de abuso sexual contra o juiz Kavanaugh", diz o texto.
A primeira das mulheres a acusá-lo, Christine Blasey Ford, solicitou uma investigação do FBI, que foi concedida por Grassley. A sondagem incluiu entrevistas com Mark Judge, PJ Smyth e Leland Keyser, que Ford alegou estarem presentes quando Kavanaugh supostamente a jogou em uma cama e tentou remover suas roupas na década de 1980.
Grassley pediu no mês passado que o FBI investigue uma terceira acusadora, Julie Swetnick e seu advogado, Michael Avenatti, o mesmo a defender a estrela pornô Stormy Daniels no processo contra o presidente Donald Trump. De acordo com o relatório, os investigadores não encontraram nenhuma evidência que sustentasse as alegações de Swetnick.
“A evidência parece apoiar a posição de que Julie Swetnick e Avenatti conspiraram criminalmente para fazer declarações falsas ao Comitê e obstruir a investigação”, escreveu Grassley.
Grassley solicitou uma investigação sobre Judy Munro-Leighton, que anonimamente entrou em contato com a comissão em outubro, dizendo que Kavanaugh a esbofeteou e forçou-a a fazer sexo oral nele. A carta acabou por ser um "truque para chamar a atenção", escreveu Grassley, acrescentando que sob pressão, ela admitiu nunca ter conhecido Kavanaugh.