Relatório do Senado diz não haver 'nenhuma evidência' de agressão sexual por Kavanaugh

Um relatório de 414 páginas, construído a partir de entrevistas com mais de 40 pessoas, concluiu que não havia provas para acusar o juiz escolhido por Trump para a Suprema Corte, Brett Kavanaugh de envolvimento em má conduta sexual.
Sputnik

O relatório foi divulgado pelo presidente do Comitê Judiciário do Senado, o republicano Chuck Grassley, informou a Fox News.

"Após as investigações independentes e extensas, tanto pelo Comitê quanto pelo FBI, não havia evidências que substanciassem quaisquer alegações de abuso sexual contra o juiz Kavanaugh", diz o texto.

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Escolhido por Trump para ocupar uma das cadeiras na Suprema Corte dos EUA, Kavanaugh, foi acusado por três mulheres durante as audiências do comitê de ter abusado sexualmente delas durante o ensino médio e nos anos em que estudou na Universidade de Yale.

A primeira das mulheres a acusá-lo, Christine Blasey Ford, solicitou uma investigação do FBI, que foi concedida por Grassley. A sondagem incluiu entrevistas com Mark Judge, PJ Smyth e Leland Keyser, que Ford alegou estarem presentes quando Kavanaugh supostamente a jogou em uma cama e tentou remover suas roupas na década de 1980.

Grassley pediu no mês passado que o FBI investigue uma terceira acusadora, Julie Swetnick e seu advogado, Michael Avenatti, o mesmo a defender a estrela pornô Stormy Daniels no processo contra o presidente Donald Trump. De acordo com o relatório, os investigadores não encontraram nenhuma evidência que sustentasse as alegações de Swetnick.

“A evidência parece apoiar a posição de que Julie Swetnick e Avenatti conspiraram criminalmente para fazer declarações falsas ao Comitê e obstruir a investigação”, escreveu Grassley.

Senado dos EUA confirma Kavanaugh na Suprema Corte
Outras alegações sobre supostos incidentes envolvendo Kavanaugh foram consideradas não confiáveis.

Grassley solicitou uma investigação sobre Judy Munro-Leighton, que anonimamente entrou em contato com a comissão em outubro, dizendo que Kavanaugh a esbofeteou e forçou-a a fazer sexo oral nele. A carta acabou por ser um "truque para chamar a atenção", escreveu Grassley, acrescentando que sob pressão, ela admitiu nunca ter conhecido Kavanaugh.

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