Trata-se de caças furtivos dos EUA F-22 e F-35 e do bombardeiro B-2 Spirit, que estão operando na Síria, ou seja, onde estão instalados sistemas russos de defesa antiaérea S-400 e S-300V4, conforme citado em artigo publicado pela revista The National Interest.
As aeronaves citadas acima poderiam ser detectadas e rastreadas através de radares de baixa frequência, que se beneficiam do "atraso de detecção" dos caças norte-americanos.
Radares são operados em uma banda de frequência mais baixa, ou seja, banda S ou L, que é capaz de detectar e rastrear caças furtivos, possuindo, assim, vantagem por terem menores problemas de propagação. Entretanto, exigem antenas de maiores dimensões para que seja obtida uma dada largura de feixe.
No caso do F-35, por exemplo, o caça norte-americano seria suscetível à detecção por radares que operem nas faixas VHF do espectro, pois o radar do caça estaria restrito à banda X do radar APG-81.
Já como um exemplo de radar altamente perigoso para caças norte-americanos, podemos citar os radares do tipo AESA (varredura eletrônica ativa), radares VHF de alta potência e rastreadores de ondas centimétricas e decimétricas.
Sendo assim, os novos sistemas de radar "antifurtividade" russos, por serem altamente móveis, por possuírem VHF totalmente digital e por incorporarem poderosos radares de alta frequência, são capazes de rastrear alvos pequenos depois da detecção pelo radar VHF.