Os aviões foram apresentados no início desta semana durante a 12ª Exposição Internacional Aeronáutica e Aeroespacial da China, também conhecida como Airshow China 2018, na cidade de Zhuhai. A Ziyan, uma das empresas participantes, mostrou seu principal produto: o Blowfish A2, um helicóptero não tripulado de 62 centímetros de altura coberto por um robusto revestimento de Kevlar.
"Podemos adicionar um AK-47 ou uma metralhadora. Podem ser instaladas armas diferentes, o que o cliente quiser", afirmou Wu Xiaozhen, diretor de projetos exteriores da Ziyan.
Os novos modelos saíram à luz no momento em que os EUA, que mantêm o domínio no desenvolvimento de drones de combate, criam limites à sua exportação devido às preocupações de que sua tecnologia possa ser copiada ou usada contra suas próprias tropas. A China, por sua vez, planeja exportar esse tipo de armamento.
"Também estamos mirando os mercados ocidentais. Não tememos a concorrência de europeus e norte-americanos", declarou Wu, sublinhando que seu principal produto é de "alta qualidade".
O drone chinês mais avançado
Entretanto, de todas as aeronaves apresentadas na exposição aeronáutica chinesa, destaca-se o novo drone furtivo CH-7 (Caihong-7), considerado o mais avançado já desenvolvido na China. Prevê-se que o CH-7 realize seu primeiro voo no próximo ano e seja usado para missões de reconhecimento e ataque.
Segundo Shi Wen, designer desta classe de drones, "o rendimento do CH-7 supera em muitas áreas o RQ-170 fabricado nos EUA e é bastante próximo do RQ-180". Outros especialistas sublinham que o CH-7 está competindo com o RQ-180 e o X-47B norte-americanos.