Este teste de robôs no campo de batalha, que não tem precedentes pelas suas dimensões, deverá "ampliar as fronteiras da tecnologia e da capacidade militar em ambiente terrestre", de acordo com o governo britânico.
No evento, uma série de protótipos de "sistemas robóticos e autônomos" (RAS) será testada em simulações de combate real. Estas incluirão tanques não tripulados, sistemas robóticos de pontaria de precisão de longo alcance e veículos terrestres autônomos de reabastecimento para reduzir o perigo para as tropas durante o combate.
"Nossas tropas agora têm a chance de testar uma enorme variedade de robôs no que será o maior exercício do gênero em nossa história. Esse equipamento pode revolucionar nossas Forças Armadas, mantendo-as em segurança e dando-lhes vantagem em um mundo cada vez mais instável", disse o secretário da Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson.
"Vivemos em um tempo excepcionalmente instável e o mundo nunca foi tão imprevisível", acrescentou ele.
Os exercícios de robôs de combate já foram realizados pela Marinha Real britânica em 2016. Nessas manobras, chamadas de Unmanned Warrior, sistemas submersíveis autônomos e de detecção de submarinos teriam sido supostamente testados.
No entanto, enquanto o país continua tentando acompanhar os avanços da tecnologia de IA, uma série de relatórios indicam que Londres tem grandes lacunas em sua estrutura militar, inclusive entre os técnicos de armas de importância vital. Um relatório de abril de 2018 destacou o déficit de militares como "o maior em uma década".