Em 1960, o caça passou a integrar a Força Aérea francesa, sendo seu jato de combate principal durante a Guerra Fria. Na época, o Mirage III era considerado uma alternativa mais barata em comparação com o caça americano F-4 Phantom, segundo a revista Military Watch.
Com o decorrer do tempo, as forças armadas de diversos países já retiraram do serviço a aeronave francesa. Entretanto, o Paquistão é o único a manter em operação o Mirage III, inclusive atualizando e modernizando as aeronaves.
A Força Aérea do Paquistão adquiriu seus primeiros caças Mirage III em 1967, tendo eles sido utilizados com sucesso em 1971 durante a guerra entre a Índia e o Paquistão, não sofrendo perdas na ocasião. O desempenho da aeronave era tão satisfatório que o país decidiu manter a aeronave em operação mesmo tendo um alto custo efetivo.
O Paquistão então decidiu iniciar o projeto ROSE, que visava a modernização dos aviônicos militares e sistemas eletrônicos da aeronave, bem como o sistema de computador de bordo. Sendo assim, o Mirage III recebeu tecnologias dos caças de terceira e quarta gerações, como armas, novos monitores, radares, sistema de ataque, sistema de navegação, sistema GPS, radares de alerta, entre outros dispositivos.
O Mirage III ficará ativo até que sejam substituídos nos anos 2020. A frota do Paquistão conta com caças JF-17 Thunder, fabricados conjuntamente pela China e Paquistão, além dos F-16 americanos e Mirage 5.