EUA condenam eleições em Donbass e prometem sanções

Na segunda feira (12), os Estados Unidos chamaram de "farsa" as eleições de líderes e parlamentares nas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Luhansk, chamando-as de "farsa", segundo palavras da porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert.
Sputnik

No domingo (11) as duas repúblicas autoproclamadas realizaram eleições para líderes e parlamentares. O comparecimento às urnas em Donetsk chegou a 80,1% dos eleitores, enquanto em Luhansk o número foi de 77%, de acordo com as comissões eleitorais centrais das repúblicas.

Em Donetsk, o atual líder Denis Pushilin ganhou a eleição com 60,85% dos votos. Já em Luhansk, Leonid Pasechnik, venceu com 68,3%.

Eleições em Donbass minam 'soberania da Ucrânia', afirmam Macron e Merkel
"Os EUA se juntam aos nossos aliados e parceiros europeus na condenação das 'eleições' de 11 de novembro na Ucrânia Oriental, controlada pela Rússia. Nós falamos com uma só voz contra a violação, ontem, da soberania e integridade territorial da Ucrânia", disse Nauert em um comunicado.

Washington continuará impondo sanções a Moscou até que esta implemente integralmente os acordos de Minsk, afirmou a porta-voz.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, denunciaram as eleições realizadas em Donbass acusando-as de minar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. As autoridades ucranianas disseram que não reconheceriam os resultados das eleições.

O Kremlin disse que estava tratando as eleições nas autoproclamadas repúblicas com compreensão, já que essas regiões foram arrancadas e abandonadas pela Ucrânia.

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