Em uma entrevista ao jornal Washington Post, o alto responsável sugeriu a Pequim "realizar mudanças de grande envergadura" na área política, económica e militar, sendo esta "a melhor, senão a última, chance" de a China evitar um cenário de guerra fria com os EUA.
Ao responder à pergunta o que acontecerá se Pequim se recusar a agir da maneira proposta, Pence respondeu: "Então que seja assim". Caso Pequim não faça concessões concretas, os EUA estão dispostos a aumentar a pressão econômica, diplomática e política sobre o país, observou. Em sua opinião, a economia estadunidense é bastante forte para suportar tal escalada, enquanto a chinesa "é menos estável".
"Realmente acreditamos que, de qualquer modo, estamos em uma posição forte", disse Pence, acrescentando que os EUA podem "dobrar" as tarifas.
Ao mesmo tempo, na última semana o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que os EUA não querem uma guerra fria com a China e tudo o que querem do país é uma atitude responsável nas suas ações.
A guerra comercial sino-americana começou após, em julho passado, ambos os países terem aumentado as tarifas alfandegárias. Primeiro, os EUA introduziram uma taxa de 25% sobre as importações de 818 produtos chineses. Em contramedida, a China introduziu tarifas idênticas contra os EUA.