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IBGE: desemprego é maior no Nordeste, entre mulheres e negros

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,9% no terceiro trimestre de 2018, mas é de 14,4% na Região Nordeste, a 13,8% para a população parda e a 14,6% para a preta. Já as mulheres, com 13,6%, têm uma taxa de desemprego maior que a dos homens, de 10,5%.
Sputnik

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Tri). O estudo considera como desocupada a pessoa com mais de 14 anos que procurou emprego e não encontrou.

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A queda para 11,9% da taxa nacional de desocupação no trimestre encerrado em setembro ficou concentrada em cinco unidades da federação (Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso), enquanto Roraima foi o único estado com alta no período, de 13,5%. Entre as grandes regiões, o Nordeste continua com a taxa mais alta, com 14,4%, enquanto o Sul registrou 7,9% no mesmo período, revelou a pesquisa. 

O IBGE informou ainda que, no terceiro trimestre de 2018, o número de desalentados somou 4,78 milhões de pessoas. O contingente ainda está próximo dos 4,83 milhões contabilizados no segundo trimestre, o maior percentual da série histórica. O IBGE considera desalentado quem está desempregado e desistiu de procurar emprego.

A população ocupada somou 92,6 milhões de pessoas. Esse total tem 67,5% de empregados, 4,8% de empregadores, 25,4% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares.

A pesquisa também ressalta a manutenção de desigualdades por cor e sexo, com uma taxa de desocupação de pretos e pardos que continua mais elevada. Entre a população de cor preta, 14,6% estavam desocupados. Entre os pardos, 13,8%, e entre os brancos, era de 9,4%. Já essa taxa entre as mulheres foi de 13,6%, e a dos homens, 10,5%.

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