A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa de Contas Regionais de 2016.
Segundo o IBGE, os resultados de Roraima e do Distrito Federal, que teve estabilidade do PIB em 2016, podem ser explicados pelo peso do setor governamental, que cresceu 3,3% e 0,6%, respectivamente.
Principal fatia do PIB, a participação paulista na economia brasileira cresceu em meio à crise. Em 2015 e 2016, anos de recessão, o PIB de São Paulo passou a responder por 32,5% da economia brasileira, crescendo 0,5 ponto percentual em relação a 2014. Nos anos anteriores, o estado vinha perdendo sua participação no PIB total, que chegou a ser de 34,9% em 2002.
As outras 15 unidades da federação tiveram quedas mais acentuadas do que a média nacional. No grupo, está o Rio de Janeiro, segundo maior PIB do Brasil, com uma queda de 4,4% em apenas um ano.
O Rio responde por 10,2% da economia nacional, enquanto Minas contribui com 8,7% do PIB, e Rio Grande do Sul e Paraná somam 6,5% e 6,4%, respectivamente.