Poder naval: Irã manterá sua presença em alto-mar, diz comandante militar

Nos últimos anos, a Marinha iraniana aumentou sua presença em águas internacionais para manter seguras as rotas navais e proteger navios e petroleiros dos piratas.
Sputnik

A Marinha iraniana manterá sua presença em alto-mar em defesa dos interesses nacionais do país, disse um comandante militar.

"Enquanto a presença das frotas do Exército iraniano for necessária para garantir os interesses do Irã, o envio de frotas para o alto-mar continuará", disse o vice-chefe de operações do Exército, contra-almirante Mahmoud Moussavi, à Agencia de Notícias da República Islâmica (IRNA) no domingo (18).

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Moussavi acrescentou que a forte Marinha do Irã manterá de forma consistente sua presença em alto-mar para que outros países não tirem vantagem de sua ausência.

Ele também disse que Teerã planeja enviar seus navios para o oceano Atlântico sempre que for necessário, assim como o fez em novembro de 2016, quando uma flotilha naval iraniana navegou no Atlântico pela primeira vez após uma escala na África do Sul.

O contra-almirante Moussavi menciona as grandes conquistas feitas pelo país desde a revolução islâmica de 1979, apesar das "sanções cruéis que nunca conseguiram impedir nosso progresso defensivo".

O Irã aumentou recentemente sua presença naval em águas internacionais em um esforço para proteger as rotas navais e garantir a segurança de navios mercantes porta-contêineres e navios-tanque.

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A Marinha iraniana também tem conduzido patrulhas no golfo de Áden desde novembro de 2008, totalmente alinhada com os esforços internacionais antipirataria, salvaguardando os porta-contêineres mercantes e os navios petroleiros possuídos ou alugados pelo Irã ou outros países.

Durante as missões da Marinha em águas internacionais, ela impediu uma série de ataques a petroleiros iranianos e estrangeiros.

O Irã, que nos últimos anos melhorou drasticamente seu potencial militar para obter autossuficiência na produção de importantes equipamentos militares e armamentos, insiste que suas forças militares não representam uma ameaça para outros países e se baseiam apenas na doutrina de contenção.

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