"A indicação de ditadura ou tirania não é justificada, não é verdade, não é real, é uma campanha política, uma campanha de mídia que tenta desacreditar os governos com os quais os EUA ou alguns setores do governo dos EUA não coincidem", afirmou o chanceler.
A Nicarágua se encontra há sete meses em profunda crise política, que teve início com intensos protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega, pedindo inclusive a saída do chefe de Estado do cargo. Ao longo dos últimos meses, centenas de pessoas morreram em decorrência de confrontos com as forças de segurança, enquanto muitas outras acabaram atrás das grades.
De acordo com o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos, 602 pessoas teriam sido detidas, desde o dia 18 de abril, na condição de "presos políticos", termo não reconhecido pelo governo.