Segundo Dembinskaya, as últimas quedas foram provocadas pelas declarações do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. Ele afirmou que suporta o enfraquecimento da moeda norte-americana.
Entretanto, os analistas financeiros acreditam que o colapso real e mais maciço da moeda dos EUA está por vir, explicou a analista à Sputnik.
Em outubro, os mercados de valores dos EUA, Ásia e Europa, enfrentaram perdas causadas pela venda maciça de ações. Uma das razões principais dessa queda é a preocupação dos investidores com o aumento das taxas de juros norte-americanas.
A política monetária restritiva da Reserva Federal levou ao aumento do rendimento dos títulos da dívida pública dos EUA, bem como dos das taxas de créditos hipotecários e, como consequência, causando a redução da demanda no mercado imobiliário. Segundo os analistas, as taxas de juros continuarão crescendo ainda mais, porque nos EUA observa-se uma pressão inflacionária.
Donald Trump critica a política monetária da Reserva Federal, chamando-a de principal ameaça para seu sucesso como líder dos EUA. No entanto, a Reserva Federal é uma entidade independente que não depende da Casa Branca e que não sofre pressão do presidente.
Além disso, as taxas de juro nos EUA foram extremamente baixas durante muitos anos. É por isso que as empresas norte-americanas costumaram viver a crédito. Quando a Reserva Federal aumenta as taxas, essas empresas são forçadas a pedir emprestado cada vez mais dinheiro para pagar suas próprias dívidas com taxas ainda maiores. Esse processo poderia levar a uma cadeia de falências, enfraquecendo a economia dos EUA e sua moeda nacional.