Por exemplo, a revista lembra que o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, general David Goldfein, que recentemente esteve com uma visita na Colômbia, declarou que a Administração Trump está dando passos para fortalecer as alianças na América Latina que fazem parte de resistência à Rússia e China no "quintal dos Estados Unidos".
Em particular, o general estadunidense avisou que os países latino-americanos arriscam a perder oportunidade de participar das operações dos EUA e seus aliados se pararem de comprar material militar norte-americano e se mudarem para outros mercados de armamentos.
Ao falar sobre a atividade de Moscou e Pequim durante sua visita de dois dias à Colômbia, o chefe do Estado-Maior esclareceu, de modo suficiente, a posição de Washington sobre o assunto:
"Quando se trata da China e Rússia, contamos com a cooperação nas áreas em que temos essa possibilidade, e oferecemos uma resistência agressiva onde devemos fazê-lo. Estamos vigiando atentamente sua atividade na arena mundial, mas também prestamos uma atenção especial às suas ações na América Latina."
Ao falar sobre a China, eles indicam que ela usa o comércio e investimentos em prol de seus interesses geopolíticos, visto que Pequim deseja obter acesso às reservas de petróleo da região. Hoje, o gigante asiático já se tornou o importador principal de ouro preto de cinco países latino-americanos.
Entretanto, a Rússia é também considerada um jogador sério nessa parte do mundo, pois recebe bilhões de dólares por vender armamentos a países da região.
Vários analistas asseguram que Moscou e Pequim apoiam os países que alegadamente violam os direitos humanos e demostram inimizade perante os EUA: Venezuela, Nicarágua e Bolívia.
Assim, resumem, a Rússia e a China pretendem minar o domínio dos EUA na América Latina.