O general explicou aos jornalistas, antes de uma reunião com o futuro presidente, que Bolsonaro e equipe levam em conta nomes e bancadas.
A resposta do militar veio após questionamentos serem levantados quanto à alta concentração de políticos do DEM na nova composição do governo: Onyx Lorenzoni (RS), que comandará a Casa Civil, Tereza Cristina (MS), na Agricultura, e Luiz Henrique Mandetta (MS), no Ministério da Saúde.
"DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa com o DEM. Ele tem escolhido por nomes e, como disse ontem, por bancadas. É o que tem sido predominante nas escolhas. Não existe compromisso com partidos. O próprio Bolsonaro caracterizou como algo não planejado ser do DEM. Aconteceu", disse o general.
Heleno também confirmou que Bolsonaro pretende terminar a formação do seu governo após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. "Mas essa é uma decisão dele e há muitas condicionantes. A gente não fica pressionando para nomear. Ele tem o tempo dele e faz as coisas no tempo dele", concluiu.