Operações israelenses na Síria impedem Irã de apoiar Hezbollah, diz general israelense

De acordo com o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), os bombardeios israelenses na Síria impediram o Irã de fornecer mísseis de precisão ao Hezbollah.
Sputnik

As capacidades militares do Irã e do Hezbollah perto da fronteira norte de Israel são muito menores do que poderiam ser por causa das ações bem-sucedidas de Israel, disse o general Gadi Eisenkot das Forças de Defesa de Israel em um comunicado divulgado na segunda-feira (19).

O general afirmou que o exército israelense continuará a combater as tentativas do Irã de se consolidar na Síria e de criar uma rota de entrega de mísseis para o Hezbollah no Líbano.

Durante sua viagem à fronteira norte, Eisenkot "elogiou as forças armadas por suas ações destinadas a impedir a consolidação das forças iranianas na Síria e as tentativas iranianas de enviar mísseis de precisão para a organização terrorista Hezbollah", diz a declaração.

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O chefe de gabinete, cujo serviço termina em 31 de dezembro, ressaltou que as capacidades militares do Irã e do Hezbollah estão longe do que se esperava, e isso é resultado de operações contínuas e bem-sucedidas por parte de Israel.

"O fato de as capacidades do Irã estarem longe do que aspiravam é resultado de uma atividade operacional contínua", relatou Eisenkot na terça-feira.

"O exército continuará a agir de modo a anular tais tentativas [de enviar mísseis para o Líbano], enquanto simultaneamente mantém a segurança a longo prazo da fronteira norte", diz a declaração.

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Tel Aviv reconhece que a IDF realizou 200 bombardeios na Síria nos últimos dois anos e diz que está pronta para continuar suas operações, apesar do reforço das defesas aéreas sírias com sistemas de mísseis russos S-300.

Na terça-feira (20) uma comissão de habilitação aprovou a candidatura do major-general Aviv Kochavi para o cargo de chefe do Estado-Maior das IDF, segundo o jornal Times of Israel. Ele deve assumir o cargo no início do próximo ano.

O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, renunciou na semana passada, pouco depois de uma ofensiva israelense envolvendo fortes bombardeios e operações terrestres das forças especiais na Faixa de Gaza. Lieberman nomeou Kochavi como sucessor de Eisenkot enquanto ainda estava no cargo.

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