As afirmações sobre o reequipamento do exército ucraniano foram feitas pelo próprio presidente do país, Pyotr Poroshenko.
"No ano que vem, irão continuar os esforços para equipar as Forças Aerotransportadas de Assalto ucranianas com veículos de transporte blindados […] e com os melhores modelos estrangeiros de caminhões e veículos especiais, veículos de comando Svityaz, sistemas de mísseis antitanques, inclusive Javelin", declarou o mandatário, discursando por ocasião do Dia das Forças Aerotransportadas de Assalto da Ucrânia.
Nas palavras dele, nos últimos anos as Forças Aerotransportadas ucranianas receberam cerca de 150 modelos de armas e equipamentos militares, inclusive sistemas de mísseis antitanque Stugna e Korsar.
Ademais, ele destacou que essas subunidades estão equipadas com novos meios de comunicação, inclusive de produção estrangeira.
"No âmbito do apoio técnico e material prestado pelos nossos parceiros estrangeiros, foram entregues cerca de 40 unidades de ambulâncias blindadas do tipo Hummer", acrescentou.
No entanto, Moscou avisou repetidamente a Ucrânia contra esses fornecimentos porque isso resultaria na escalada da tensão em Donbass, no leste da Ucrânia. A Rússia alertou repetidamente os países ocidentais para o perigo do fornecimento de armas à Ucrânia, uma vez que isso apenas levará a uma escalada do conflito em Donbass e não contribuirá para a implementação dos acordos de Minsk.