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Jungmann: 'agentes públicos, milícias, políticos' envolvidos no assassinato de Marielle

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, será necessário desmontar todo um "complô" para se chegar aos mandantes do assassinato da vereadora Merielle Franco (Psol-Rj).
Sputnik

O ministro conversou com os jornalistas durante uma entrevista coletiva, dedicada à operação da Polícia Federal contra pornografia infantil. Segundo ele, o assassinato da vereadora carioca contou com envolvimento de políticos e "poderosos mandantes".

"Sem sombra de dúvida, existem interesses que envolvem agentes públicos, milícias, políticos, que não querem e impedem que se chegue aos mandantes, sobretudo, poderosos mandantes, e também aos executores, aqueles que realizaram aquele bárbaro crime", disse o ministro.

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Para ele, se trata de um complô, que precisa ser desbaratado.

"Não tenho dúvida de que, se nós não conseguirmos desbaratar esse complô que impede que se venha à tona dos mandantes e dos executores, vai ficar muito difícil", acrescentou Jungmann.

Marielle foi morta no Rio de Janeiro no dia 14 de março. Mais de 8 meses após o crime, ainda não se sabe quem foram os assassinos e os mandantes.

Nesta quarta-feira, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que, "com toda certeza", grupos milicianos estariam envolvidos no assassinato da vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.

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