Arqueólogos da Universidade Trinity Southwest, instituição cristã de ensino superior de Albuquerque, Novo México, acreditam que a civilização do mar Morto tenha sido destruída 3.700 anos atrás por causa da explosão de um meteorito na atmosfera.
Durante o encontro anual das Escolas Americanas de Pesquisa Oriental em Denver, no Colorado, o acadêmico Phillip Silvia revelou resultados preliminares das escavações na área considerada o local das cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra.
Os resultados supõem que a região do Vale do Jordão, onde viviam cerca de 65.000 pessoas naquele tempo, tenha sido obliterada pela poderosa onda de calor, vento e partículas pequenas, segundo a revista Science News.
Segundo arqueólogos, a explosão de meteorito a pouca altitude teria causado catástrofe que destruiu a região, incluindo a cidade antiga de Alto el-Hammam, onde pesquisadores vêm trabalhando há anos. A datação por radiocarbono teria revelado que paredes de tijolos de argila desapareceram bruscamente na cidade, ficando apenas fundamentos de pedra.
A cerâmica superficial encontrada no local teria se derretido ao ponto de se tornar vidro, o que poderia ser o resultado de temperaturas altas. A catástrofe teria deixado a região inabitável por uns 600 ou 700 anos.
A humanidade já se deparou com explosões espaciais antes. Cinco anos atrás, um meteorito explodiu na atmosfera terrestre perto da cidade russa de Chelyabinsk, prejudicando mais de mil moradores e causando discussão ao redor do mundo. Uma explosão mais poderosa acorreu em 1908, quando um asteroide explodiu em uma região pouco povoada da Sibéria, devastando 2.000 km².