Mais cedo no domingo (25), durante uma reunião do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Poroshenko apoiou a proposta de imposição de uma Lei Marcial. Logo após, o Conselho aprovou a Lei Marcial no país por 60 dias, porém, a decisão ainda precisa ser ratificada pelo parlamento ucraniano.
Poroshenko também afirmou que a introdução da Lei Marcial não implica na restrição de direitos e liberdades dos cidadãos.
De acordo com o presidente, a possível introdução da Lei Marcial no país também não significa que Kiev rejeita os acordos de Minsk, acrescentando que o país tem intenção de cumprir todas as suas obrigações internacionais.
O conflito em Donbass explodiu em 2014, quando autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que se recusaram a reconhecer o novo governo em Kiev, considerado golpista pelas duas repúblicas.
Em fevereiro de 2015 as partes assinaram acordos de paz para acabar com as hostilidades na região, mas a situação continuou tensa e com acusações mútuas de violações do acordo de cessar-fogo.