A aeronave, com número de bordo 168848, integra a 26ª esquadrilha de patrulhamento da Força Aérea estadunidense e se aproximou da costa da península à distância mínima de 31 quilômetro. Este tipo de avião, Boeing P-8 Poseidon, é destinado a detectar e eliminar submarinos do inimigo, efetuar ações de reconhecimento e participar de operações antissubmarino e de resgate.
No mesmo dia, segundo afirma o portal PlaneRadar, a mesma área foi sobrevoada por um drone estratégico norte-americano RQ-4A Global Hawk, que inclusive efetuou o monitoramento da linha de demarcação em Donbass. A aeronave é capaz de patrulhar por 30 horas em seguida a altitudes máximas de 18 mil metros.
Vale ressaltar que ultimamente as atividades dos aviões e drones de reconhecimento estrangeiros perto das fronteiras russas têm crescido. Particularmente, estes têm sido detectados na região da Crimeia e de Krasnodar, bem como nas fronteiras mais ocidentais. O Ministério da Defesa russo pediu repetidas vezes Washington para pôr fim a tais operações, mas o Pentágono descartou fazê-lo.
Em 26 de novembro, a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial por um prazo de 30 dias, abrangendo diferentes partes do país, iniciativa que já havia sido apresentada pelo presidente Pyotr Poroshenko.
Visto os marinheiros ucranianos não responderem às exigências, foi tomada a decisão de usar armas. Todos os navios da Ucrânia foram detidos aproximadamente a 20 km da costa russa e a 50 km do local habitual de passagem dos navios no estreito de Kerch por baixo da Ponte da Crimeia.
Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos, mas logo receberam assistência médica e atualmente não correm risco de vida.