Anel desenterrado em Israel pertenceria ao executor de Jesus, Pilatos

Ao decifrar as inscrições no anel de bronze, encontrado durante as escavações na década de 60 no deserto da Judeia, em Israel, os cientistas israelenses descobriram o nome do governador da província romana da Judeia, Pôncio Pilatos, que ordenou a crucificação de Jesus, segundo evangelhos.
Sputnik

De acordo com o jornal israelense Haaretz, os cientistas conseguiram ler as inscrições usando sistemas de limpeza e com a ajuda de uma técnica especial de fotos do artefato arqueológico.

A inscrição do anel representa a imagem de uma taça de vinho com a palavra em grego traduzida como "Pilatos", que foi imediatamente ligada ao governador romano. Os pesquisadores indicaram que o nome de Pilatos era muito raro para aquela época.

"Não conheço nenhum outro Pilatos do período e o anel mostra que ele era uma pessoa de influência e riqueza", contou o professor Danny Schwartz.

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Supõe-se que o anel tenha sido usado na qualidade de carimbo. O artefato poderia pertencer tanto ao governador romano, como aos funcionários de sua administração.

O anel foi uma de milhares de peças encontradas na fortaleza de Heródio durante a escavação arqueológica liderada pelo professor Gideon Forster, da UniversidadeHebraica de Jerusalém. O local da descoberta é uma colina localizada a 12 km ao sul de Jerusalém, no deserto da Judeia. Em seu topo havia um palácio fortificado onde foi posteriormente enterrado o governador romano que julgou Jesus.

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