Segundo destacou o militar ucraniano, nas manobras serão usados os sistemas S-125 2-D1, destinados a proteger o espaço aéreo nacional.
"Proximamente, em dezembro, planejamos realizar práticas de tiro com sistemas S-125 2-D1 contra alvos marítimos e terrestres; o sistema cumpre missões de proteção do espaço aéreo nacional, bem como de defensa a partir do mar", afirmou.
Ademais, o vice-chefe comunicou que, em janeiro de 2019, as Forças Armadas do país irão realizar exercícios militares com o sistema de mísseis Kub.
"Planejamos fazê-lo, agora estamos levando a cabo ações para fortalecer a defesa antiaérea da Ucrânia", indicou.
Em 26 de novembro a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial no território do país por um prazo de 30 dias depois de o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, ter apoiado a iniciativa.
A decisão foi tomada após o incidente no estreito de Kerch em 25 de novembro, quando três navios da Marinha ucraniana — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — atravessaram a fronteira marítima da Rússia, violando dessa maneira os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo. Na sequência, os três navios e suas tripulações foram detidos.
O presidente russo, Vladimir Putin, chamou esse incidente no estreito de Kerch de provocação organizada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado a fim de introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.