As autoridades cancelaram o alerta de tsunami que fora emitido para regiões do sul do Alasca. A atenção no momento está voltada para a avaliação dos danos.
O governador republicano do Alasca, Bill Walker, decretou o estado de calamidade depois do ocorrido, escrevendo no Twitter: "Depois do grande terremoto, emiti uma declaração de calamidade e estou em contato direto com a Casa Branca. A major-general Laurie Hummel e eu estamos trabalhando agora com os socorristas para garantir que os habitantes do Alasca estejam seguros".
Nenhum alerta de tsunami foi emitido para a costa oeste dos Estados Unidos ou para a Colúmbia Britânica, conforme o Centro Nacional de Alerta de Tsunamis dos EUA.
Fotos compartilhadas na mídia social mostram carros parados em rodovias rachadas, tetos desmoronados, casas com pisos repletos de lixo e até mesmo crianças escondidas debaixo de cadeiras e mesas para se protegerem da queda de detritos.
Um funcionário do Serviço Nacional de Meteorologia que liderava o turno de Anchorage escreveu no Twitter sobre a experiência: "Foi o terremoto mais assustador que já tive".
Assentado nas placas tectônicas do Pacífico norte-americano, o Alasca tem em média 40.000 terremotos por ano, segundo a Associated Press.
A agência geológica norte-americana informou que o terremoto de sexta-feira foi "resultado de uma falha em uma profundidade de cerca de 40 [quilômetros]".
O presidente dos EUA, Donald Trump, depois do terremoto do Alasca, aprovou o estado de emergência federal, segundo relatou a Casa Branca.